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Polícia Civil prende servidores de Fortaleza que agendavam serviços de saúde em perfis falsos

Por Thesco Duarte em 29/08/2024 16:18:57

Legenda: A operação foi deflagrada pela Delegacia de Combate à Corrupção (Decor) do Departamento de Recuperação de Ativos (DRA) Foto: Divulgação/MPCE

Legenda: A operação foi deflagrada pela Delegacia de Combate à Corrupção (Decor) do Departamento de Recuperação de Ativos (DRA) Foto: Divulgação/MPCE

Polícia Civil cumpriu nove mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão contra quatro servidores e profissionais terceirizados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Fortaleza, nesta quinta-feira (29). Eles são investigados por agendar procedimentos cirúrgicos, consultas, exames e outros procedimentos clínicos a partir de perfis falsos.

Entre os crimes tipificados pelos envolvidos estão organização criminosa, peculato digital (inserção de dados falsos), corrupção ativa e corrupção passiva em desfavor de quatro servidores e profissionais terceirizados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Os mandados foram expedidos contra uma mulher, de 52 anos, presa no bairro João XXIII – Área Integrada de Segurança 6 (AIS 6) de Fortaleza, um homem, de 55 anos, capturado no bairro Montese (AIS 5) e outro homem, de 41 anos, que é conselheiro tutelar, capturado no bairro Parquelândia (AIS 6).

Além da mulher e dos dois homens, a Polícia Civil informou que busca um candidato a vereador por Fortaleza por envolvimento no esquema criminoso. Ele está foragido. A reportagem apurou que se trata de Cláudio Lima, nome que disputa pleito pelo partido Avante.

A reportagem entrou em contato com a SMS e aguarda resposta sobre as prisões. A redação também entrou em contato com os números oficiais do candidato, mas as ligações não foram atendidas. 

Profissionais da T.I descobriram crimes

No decorrer das investigações, os policiais civis constataram que profissionais do setor de Tecnologia da Informação (TI) descobriram o esquema criminoso e passaram a ser ameaçados de morte pelos suspeitos.

Foram configurados delitos de inserção de dados falsos, corrupção ativa e corrupção passiva. A Polícia Civil representou e o Poder Judiciário deferiu a expedição de mandados de prisão preventiva e afastamento do sigilo de dados telemáticos e extração de informações em celulares.

Os policiais civis apreenderam aparelhos celulares e documentos, que subsidiarão as investigações que seguem em andamento pela Decor.

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